sábado, 7 de julho de 2007

030 Dois ciclos são declarados por mim no Apocalipse. O ciclo da descida à matéria e o ciclo da ascensão da matéria. João, o Bem-amado, 4 de Abril de 2005

EU SOU João, o Bem-amado. Vocês devem lembrar de mim. Eu sou conhecido como a pessoa que escreveu o Apocalipse. A Revelação de João, o Bem-amado.
Eu escrevi o que recebi como revelação durante minhas introvisões espirituais na ilha de Patmos.
Eu escrevi na forma que comunicasse a essência da Revelação e ao mesmo tempo velasse esta essência.
Muitas pessoas tentaram compreender o sentido de minha Revelação, mas não puderam. Não porque não está escrito, mas porque não é compreendido.
Eu usei muitos símbolos e muitos sentidos do mesmo símbolo. Eu usei as palavras tendo diferente sentido. Eu usei imagens que têm sentido negativo, mas são positivas, e usei cronologia que não cede à interpretação com a ajuda do sistema terreno de cronologia.
Porque eu contei sobre evento que não pertence a estes milhares de anos, e não aos milhares de anos anteriores, e não aos próximos milhares de anos. Eu contei sobre evento que acontece na Terra durante todo o período de desenvolvimento da vida humana na Terra. E mil anos para a pessoa significam o mesmo que um milhão de anos; se considerarmos estes mil e este milhão em consideração ao termo da vida humana, são unidades iguais em comparação com menos de 100 anos que a pessoa vive.
Eu contei sobre o período de desenvolvimento da humanidade e referi o inteiro ciclo de existência da pessoa no corpo físico.
Um dragão e um animal estão com diferente valor em minha alegoria. O dragão tem o sentido do Bem e o animal tem o sentido do mal. O dragão desce à Terra dos Céus e em fúria persegue a mulher, que concebeu uma criança do sexo masculino.
A mulher é a humanidade. O dragão é a Divina sabedoria, que desceu na pessoa. A criança é um fruto desta sabedoria, o Eu Supremo da pessoa, que será escondido mil anos e ainda mais. Compreendam milhões de anos de existência da humanidade terrestre. E desta vez o animal se ira. O animal, que representa as paixões da pessoa, seu ego.
O animal deve ser derrubado tal como o Dragão foi lançado dos Céus no começo dos tempos e desceu na matéria, na mãe, na mulher.
Dois ciclos são declarados por mim no Apocalipse. O ciclo de descida à matéria e o ciclo da ascensão da matéria.
E durante a estada na matéria passam-se sete ciclos mais, que são designados pelos sons das trombetas angélicas.
Cada ciclo traz problemas e infortúnios, pelos quais passa a humanidade, de modo a ficar livre do animal, da besta, que se misturou com a pessoa e impede a manifestação da Divina natureza humana.
Tanto todos os problemas como todos os infortúnios, pelos quais a humanidade passa, são necessários para ela para ser consciente de sua natureza Divina, liberação do animal dos desejos carnais e mente carnal e para elevar sua consciência a um nível de Sabedoria Divina, que é simbolizada pela descida da cidade quadrangular no fim dos ciclos.
Sete ciclos simbolizam sete Raças humanas e sete cabeças do dragão simbolizam sete Raças humanas.
E, tendo estudado este sete ciclos, a pessoa deve ser purificada da consciência animal e torna-se a pessoa Divina.
Eu dei a alegoria, simbolizando a descida dos Espíritos Supremos à matéria, e dei a alegoria da ascensão desses Espíritos da matéria junto com a elevação da consciência da humanidade inteira. Eu lamento muito que imagens e símbolos que eu usei tenham sido incompreendidos e distorcidos.
E se vocês lerem este meu ditado junto com os ditados de Moisés e Zaratustra, o sentido da antiga Verdade será aberto a vocês, aqueles de vocês que querem aprender a Verdade, e aqueles de vocês que estão prontos para o conhecimento desta Verdade.
Muitos anos passarão, até que esta Verdade domine as mentes de muitas pessoas. E muitos anos passarão, até que a consciência de muitos adquira a transparência de cristal e seja capaz de passar por ela a inteira plenitude da Verdade Divina.
Mas agora sua consciência é semelhante a vidro barrento pelo qual vocês olham e não conseguem distinguir a Verdade a despeito de seus esforços. Alguém vê apenas os contornos gerais da Verdade e alguém nada vê e é constrangido a se apoiar na opinião daqueles que vêem algo.
E acontece que, nada vendo, a pessoa não possa acreditar naqueles que vêem algo e acuse de mentira ou inveje a pessoa envisionada.
Por longo tempo mais o animal da ignorância humana reinará sobre as mentes das pessoas. E muitas pessoa lembrarão animais e não ouvirão a voz da Razão nem em si nem em outras e apenas problemas, infortúnios e sofrimentos são capazes de ensinar estas pessoas a serem o povo. E elas por si chamarão estes problemas sobre si pelo que fizerem, por suas ações em relação umas às outras, à natureza e à Mãe Terra.
Este tempo que vocês vivem é terrível. As mais negras paixões esbravejam nas pessoas. E elas não querem ouvir a voz da Razão e não querem voltar ao Caminho do conhecimento da Verdade Divina.
E tudo será tal como eu descrevi. E nenhuma das taças passou do povo. Assim foi e assim será.
Mas, mais cedo ou mais tarde, os ciclos terão passado, e a pessoa se livrará de sua natureza animal e será recompensada pela estada no mundo Divino, que ela mereceu e que certamente alcançará em sua consciência.
Será tal como eu descrevi. Leiam-no.
Hoje eu lhes dei as pistas necessárias para a compreensão de minha Revelação.
E eu lhes contei tanto quanto eu devo contar. E para aqueles que compreendem, eu contei muito, e para aqueles que são incapazes de compreender, eu nada contei.
EU SOU João, o Bem-amado, esteve com vocês hoje.

© Mensageira: Tatyana Mickushina
Tradutora: Natalia Ochkovskaya

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